- A produção acadêmica se tornou uma colcha de retalhos, e as pesquisas são cada vez mais rasantes.
- Os usuários da Internet ficam "ciscando" o tempo todo e não se concentram em nada.
- As tecnologias de comunicação nos conduzem à incomunicação.
- A solidão humana crescerá na proporção exata dos avanços dos meios de comunicação.
- Estamos obesos de informação e famintos de sentido.
BLOG (estrutura)
- TÍTULO (o tema a ser tratado)
- SAUDAÇÃO (destinatário - opcional)
- INTRODUÇÃO
- DESENVOLVIMENTO (1 a 2 parágrafos)
- CONCLUSÃO
- DESPEDIDA (opcional)
- ASSINATURA (se for um blogue alheio, é claro!)
Tema: Estamos obesos de informação e famintos de sentido.
ResponderExcluirQueridos leitores,
Hoje eu vou falar sobre algo que realmente me incomoda na era digital: o excesso de informação que temos a diário em qualquer meio de comunicação, principalmente eletrônico.
Às vezes me sinto invadida e “destruída” pelo bombardeio de informações que recebemos constantemente no celular ou no computador, com o qual não sei o que fazer. Tenho a impressão de que fico cada vez mais “burra”, apesar de ter acesso a tudo com tanta facilidade. Aliás, fico até ansiosa quando não consigo estar em dia com todas as notícias, porém, sempre tenho a sensação de que sei menos ou que não consigo desenvolver ou refletir sobre nenhum tema com fundamento ou argumentos interessantes, profundos. Sei que isso acontece com muita gente e que os temas de conversação são desenvolvidos de forma cada vez mais superficial e desinteressante, mas não tenho a solução para essa controvérsia.
Enfim, acho que estamos vivendo um paradoxo difícil de controlar ou resolver, neste momento, pois, ao contrário do que muitas pessoas pensam, informação não é conhecimento.... e nos sobra muito do primeiro e falta muito do segundo.
Até mais!
Carmen (Profa. Milla)
Vivemos num mundo onde é muito fácil andar antenado todo o dia pelo acesso a informação com um simples toque no celular, a tablete ou o computador. Agora bem, essa mesma facilidade propiciou uma sobrecarga de informações que se tornou num apetite voraz e incontrolável por engolir tudo. Pareceria que o realmente importante é saber mais, mesmo que esse “mais” não signifique necessariamente conhecimento.
ResponderExcluirEm minha opinião existe uma defasagem entre essa ânsia de informação e a capacidade de nosso cérebro de digeri-la e processá-la de uma maneira coerente e lógica para ter sentido. O processo de compreensão é um mecanismo complexo que demanda de tempo e concentração, o contrário basicamente da dispersão que prima com a avalancha das informações diárias. Neste sentido, é preciso acabar com a falsa crença de que a mais informação, melhor para todos nós.
Caso não sejamos capazes de dominar esse jeito compulsivo de literalmente “devorar” tudo sem nenhum autocontrole, terminaremos ficando com uma absoluta falta de discernimento entre o que recebemos e o que realmente sabemos. O primordial não é tanto o aceso sem limite a todo tipo de informações, quanto que esse aceso seja de uma forma mais sensata e inteligente para assim não acabarmos com uma indigestão de dados supérfluos e vazios.
Oi, galera!
ResponderExcluirConcordo com as colegas e acho que o mundo está ficando meio maluco com tanta tecnologia. Acho até que estamos perdendo a criatividade, a espontaneidade, a cultura do esforço e a vontade de realmente fazer algo novo, diferente, por exemplo, em termos de estudos. É impressionante como nas escolas e nas faculdades encontramos trabalhos "acadêmicos" que se parecem mais com uma montagem (corta e cola, copia e cola) do que com uma pesquisa de verdade, com ideias desenvolvidas com fundamento e prévia investigação.
É mesmo uma pena que estejamos nos tornando tão superficiais não somente nas nossas relações pessoais como também na nossa formação de base e futura. Há até escândalos de professores e ministros que plagiaram a sua tese doutoral. Fala sério!
Enfim, como conciliar os avanços tecnológicos com a nossa vida cotidiana de forma equilibrada, coerente e sensata? Difícil, mas não impossível, com certeza! Com um pouco de boa vontade e "limites", talvez a coisa melhore...
Até mais!
Luís (Profa. Mila)